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    É com imenso prazer que todos os meses reservamos esta página para divulgar os talentos artísticos da nossa cidade e da nossa Região, pois acreditamos que essas pessoas, mestres nas artes plásticas, gráficas, fotográficas, artesanais, musicais e literárias são responsáveis por tornar nossas vidas bem mais sensíveis, alegres e interessantes.

O FILÓSOFO, ESCRITOR E POETA  JOÃO CASTRO

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     A filosofia nasceu na Grécia antiga, no início do século VI a.C. como uma transição do pensamento mítico para o lógico. Tales de Mileto é reconhecido como o primeiro filósofo da história, mas foi o  filósofo Pitágoras, que criou o termo "filosofia", juntando as palavras "philos" (amor) e "sophia" (conhecimento), significando "amor ao conhecimento". Desde então, a filosofia é a atividade que se dedica a compreender, identificar e comunicar a realidade através de conceitos lógico-racionais.

      O pensamento grego foi abandonando a crença (consciência mítica) para assumir o que "faz sentido" o que possui uma lógica, o que é capaz de ser explicado pelo ser humano (consciência filosófica).    A filosofia progrediu com Sócrates, Platão e Aristóteles, que expandiram o foco para questões éticas, políticas e metafísicas, diversificando o campo para áreas como a ciência, a ética e a lógica. 

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Platão e Aristóteles no detalhe  de Escola de Atenas (1509/1511) - Afresco de Rafaelo Sanzio no Palácio Apostólico no Vaticano, que retrata diversos filósofos do período grego.  
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     Hoje trazemos para o conhecimento dos leitores o filósofo João Guilherme Ribeiro Castro que também é escritor e poeta e mantém uma constante atividade como divulgador e incentivador cultural na nossa cidade. 

  João Castro é reconhecido pela sensibilidade, simplicidade e pela capacidade de transformar experiências humanas em palavras que inspiram, tocam e provocam reflexão. Sua obra transita entre poesia, filosofia e espiritualidade, construindo pontes entre o abstrato e o cotidiano vivido. É   tão apaixonado pela filosofia que tatuou essa palavra  em seu braço.   Como também é um excelente escritor e comunicador pedimos ao João que ele mesmo nos contasse um pouco da sua vida e da sua trajetória artística.

      “Sou escritor, comunicador cultural, pesquisador e uma figura atuante na vida artística, filosófica e comunitária de Jaú.  Nasci em Joinville, Santa Catarina, e fui adotado ainda bebê por Tereza Conceição Ribeiro Castro e Geraldo Castro. (foto)

      Com apenas um ano de idade, mudei-me para Jaú, cidade onde desenvolvi minha identidade, minhas raízes afetivas e toda a minha trajetória intelectual. Foi aqui que me tornei parte do cenário literário e cultural local.

 

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João Castro e Clau Castro

      Minha trajetória acadêmica sempre esteve ligada à reflexão filosófica, espiritualidade e às humanidades. Sou Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e atualmente pós-graduando em Filosofia da Religião — área que aprofunda minha busca por sentido, transcendência, ética e espiritualidade, aspectos que dialogam diretamente com minha produção literária. 

     Meu olhar filosófico me conduz a uma escrita sensível, questionadora e profundamente humana, convidando o leitor à introspecção e a uma compreensão mais clara do mundo por meio da poesia e da narrativa.

         Consolidei-me como escritor através de obras que ganharam destaque no cenário regional, entre elas: 

        O Velho Sábio – um livro que une lirismo, reflexão e espiritualidade, trazendo encontros simbólicos entre sabedoria e a vida cotidiana.

     A felicidade é na praia? – uma narrativa poético-reflexiva que provoca questionamentos sobre alegria, propósito e os caminhos que cada pessoa percorre, inspirada nas experiências que vivi durante quase uma década morando no litoral de São Paulo e na Bahia. 

     (Na foto João com Tereza , sua mãe, no lançamento de seu livro)

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Com o poeta Edimilsom Eusfrásio na Academia Jahuense de Letras

      Tenho um forte compromisso com a promoção da cultura, da educação e do desenvolvimento social. Participo ativamente de instituições e iniciativas que fortalecem a comunidade: Sou membro da Academia Jahuense de Letras, contribuindo para a preservação e valorização da literatura regional.

      Sou membro do Rotary Club Jahu-Norte, onde atuo em ações humanitárias, projetos sociais e trabalhos voltados ao fortalecimento comunitário. 

      Sou Presidente da Comissão de Instrução e Julgamento Desportivo de Jahu, participando da organização e regulamentação de atividades esportivas e associativas da cidade.

      Minha presença constante em eventos culturais, palestras, reuniões comunitárias, festividades e ações filantrópicas demonstra meu compromisso com o desenvolvimento cultural, social e humano de Jaú.

     Como escritor e comunicador, dedico-me também à criação e divulgação de projetos culturais, como o podcast “Os Cavaleiros do Apocalipse”, que promove arte, cultura e história, fortalecendo o acesso ao conhecimento na comunidade jauense. 

     Meu propósito é claro e firme: levar cultura, reflexão e humanidade às pessoas — seja pela literatura, pelo rádio, pela filosofia ou pela atuação social."

 

Fonte: https://www.todamateria.com.br/origem-filosofia/#google_vignette

Veja abaixo poesias e textos

de João Castro

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Com Jeni Guimarães,  vencedora do prêmio Jabuti de literatura em 89 ao lado de Edmilson Eufrásio
e Roberto Aguera
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Portinari

O MENINO QUE CHORA

 

O menino que chora

Já não chora mais

Desencantou com o mundo

E já não quer a paz

 

O menino que chora

Já não tem mais lágrimas

Rezou para parar a dor

E já acostumou com ela

 

O menino que chora

Já não pede alimento

Vai pra rua aproveitar

Jogar, fumar e roubar

O menino que chora

Já não tem problema

Vivendo sem status

Pulando catracas

 

O menino que chora

Já não quer a mãe

Foi atrás do aprendizado

Abandonou a escola

 

O menino que chora

Já não tem angústia

Soltou a pipa

Correu da polícia

 

O menino que chora

Já não sofre mais

Aceitou a queimadura

A maldição se foi

Cícero Dias

SAUDADE DA ESPERANÇA

 

Estou com saudade do tempo que não vivi

Saudade de imaginar um futuro distante

Saudade de lutar por melhorias no mundo

Saudade de ser um sonhador

De um beijo de esperança

De um tudo começando do zero

De uma sexta-feira sem horas

De um vento soprando bons ares

Saudade de um sorriso natural

Do vento litoral.

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ACOSTUMAR

 

A gente se acostuma com desprezo

A gente se acostuma

com promessas políticas

A gente se acostuma com ciclos na vida

A gente se costuma com domingos a noite e com segundas de manhã.

A gente se acostuma com palavras não ditas e com palavras feridas

A gente se acostuma com a maldade

no olhar e com sorriso de lado.

A gente vai se acostumando

a aceitar o final

Nos acostumamos com aplausos verdadeiros e com amizades

nem tão verdadeiras.

Acostumamos a brilhar na escuridão

e cegar quem nos enxerga.

Acostumamos acumular prêmios

e tristezas.

Acostumamos...

Gerada por IA
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Douglas Girard

SOBRE ENCONTRAR A FELICIDADE

       Após alguns minutos de reflexão o Velho Sábio respondeu ao jovem:

      - E se todos fizessem parte do todo? Cada partícula fosse a mesma para todos os seres, animados ou inanimados, racionais ou irracionais, vivos ou não vivos.

   Só restaria para o ser racional encontrar a FELICIDADE verdadeira e duradoura, a prática do Bem.     Fazendo isso, todos seriam beneficiados e satisfeitos, a única ganância seria a caridade constante.               

    Quanto aos seres irracionais, caberia ao Ser Humano harmonizar e administrar a carência de cada um conforme a sua natureza, equilibrando o mundo que conhecemos. Se todos entendessem que fazem parte do Todo e de Tudo, entenderiam que Deus está presente todo tempo. Portanto, compartilha a mesma essência em Todos os Seres.

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Irene Sheri

          PAIXÃO É DOENÇA

       A origem da palavra paixão vem do grego phatos, pode significar paixão ou sofrimento, daí o termo patologia, doença.

       A pessoa que está apaixonada está viciada na outra, como uma droga que ativa uma função cerebral que te deixa alucinado (a), está sofrendo de afeto, como a música diz: "doente de amoorr procurei remédio na vida noturna...".

       Nietzsche disse: "O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são".

       Com o passar do tempo, se essa paixão não acabar, é tomada a decisão que realmente parece que está doente, termina contraindo matrimônio.

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