JORNAL DO

Jahu, dezembro de 2025
JORNAL DO

Jahu, dezembro de 2025
Nesta edição, nas páginas:

4- ALICE RUIZ

6 - MARJANE SATRAPI

7 - JOÃO CASTRO
NOTÍCIAS DO CLUBE


A RENOVAÇÃO DO PISO DA ACADEMIA
Está terminada e bonita a renovação do piso da Academia de ginástica do clube, que necessitava ser trocado. Um novo piso vinilico foi colocado na maior parte do espaço e na sala de ginástica aeróbica. Já na área dos espelhos, que fica nos fundos da academia, foi colocado um piso emborrachado.


No dia 15 de novembro aconteceu no clube o 1° Torneio de Vôlei de areia que terminou com empate
2 x 2. Na foto os jogadores Vitor, Luis, Clara e Carlinha

O dia 20 de novembro a Professora de ginástica e natação do clube Carlinha Quintela ganhou o prêmio de melhor Educadora Negra da cidade. O Evento aconteceu na OAB de Jau e premiou os melhores do ano de 2025. Mais na pág. 8

As aulas de alongamento, Mat Pilates em grupos e hidroginástica com a Professora Daniela Campos são sempre divertidas e concorridas pelos sócios que querem adquirir saúde e flexibilidade. Veja mais fotos na página 8.


MENSAGEM
Dezembro certamente é o mês mais importante do ano para todos os cristãos que comemoram o Natal de Jesus, montando presépios em suas casas ou empresas.
A equipe deste jornal e seus anunciantes junto do Conselho e da Diretoria do clube desejam um Feliz Natal, repleto de alegrias e de paz para todas as famílias do clube e dos nossos leitores.
Em uma época de guerras e divisões políticas entre amigos e familiares, como a que vivemos, cabe-nos repetir aqui este belo texto retirado do livro "Uma alegria nunca vivida" escrito pelo padre Enzo Fortunato sobre a história das representações da Natividade de Jesus, seguido da análise de Jorge Mário Bergoglio (Papa Francisco)

“Há mais de 800 anos, em 1223, na cidade de Greccio, o pequeno frade Francisco de Assis criou o primeiro presépio. Não o inventou por um fato folclórico, mas como um protesto suave contra uma sociedade e uma Igreja que usavam a Cruz de Cristo como bandeira para as Cruzadas, como uma espada para conquistar os lugares santos e que haviam esquecido o valor da ternura e da solidariedade para com os humildes.” (Enzo Fortunato)

“Com o presépio Francisco pretendia a celebração da paz e do amor que Cristo veio ensinar; e colocou simplesmente o boi e o burro, porque no imaginário coletivo da época o boi e o burro representavam dois grandes povos que a Igreja e a sociedade combatiam: os judeus e os muçulmanos. Assim, Francisco queria dizer que Jesus veio para todos.
A invenção do presépio por Francisco é um hino à simplicidade: a estrebaria sem portas, a manjedoura, o boi e o burro. O presépio parece chamar-nos a colocar no centro de nossas vidas a palavra PAZ.” (Jorge Mário Bergoglio)

Uma história real e bonita sobre a canção de Natal
mais popular do mundo
Traduzida em mais de 300 idiomas e considerada a canção mais popular do mundo "Stille Nacht, heilige Nacht" (Noite silenciosa, Noite santa) , conhecida como Noite Feliz, foi escrita em 1816, em Oberndorf, uma cidadezinha próxima a Salzburgo, na Áustria.
Conta-se que numa noite estrelada, o padre Joseph Mohr que sofria de problemas pulmonares, cansado de caminhar deitou-se por alguns momentos na relva, e, impressionado com a beleza da noite pensou: "Jesus deve ter nascido numa noite linda como esta!”. Emocionado, compôs ali os belos versos do poema. Em 1818, pensado nas comemorações natalinas ele procurou em Hallein, cidadezinha ao sul de Salzburgo, seu amigo músico, o padre Franz Xaver Gruber, que criou a lindíssima melodia.
A canção foi tocada pela primeira vez na noite de Natal da pequena vila austríaca, acompanhada apenas de um violão, já que o pequeno órgão da igreja estava quebrado. Os dois padres amigos nunca imaginaram que a bela poesia musicada naquele fim de mundo viajaria para outros países e atravessaria o tempo.
O rei Frederico Guilherme IV, da Prússia, encantado com a melodia, foi atrás da sua história e encontrou, em 1854, Franz Xaver Gruber que tinha a versão original manuscrita da música - e se empenhou em divulgá-la.
COMPARTILHANDO
Em 1914, soldados franceses, alemães e ingleses a cantaram numa trégua de Natal não oficial. Conta-se que os alemães - envolvidos no espírito natalino - passaram a enfeitar seu front e a cantar músicas alemãs de Natal.
Do outro lado, os ingleses não queriam deixar por menos e passaram a cantar suas próprias canções. Em um determinado momento, britânicos, alemães e franceses cantavam juntos, cada um no seu idioma, a bela canção de Natal de Mohr e Gruber.
Após a música, as tropas esqueceram-se, por momentos, os conflitos da guerra trocando votos e presentes, como bebidas e tabaco entre as poucas coisas de que dispunham na ocasião.

NOITE DE LUZ
A estrela luzente,
que veio de longe,
se queda, brilhando,
fazendo um momento
de encantamento
no imenso silêncio
da noite serena.
Mistério profundo...
A vida que brota
da Virgem morena,
envolta em pobreza,
enriquece o mundo!
Só a voz do galo
corta esse silêncio...
Reses acordadas
se quedam, caladas,
como se estivessem
presas numa prece.
A brisa estremece,
de pura alegria.
Num alegre repente,
rompendo o silêncio
os anjos entoam
e as estrelas brilham
derramando cores
nos vales, nas flores,
e esse brilho é tanto
que parece dia!
É nesse momento,
de encantamento,
que o mundo renasce.
Nada mais é triste,
espinhoso ou duro...
- tudo é novo e puro.
Aos pés do Menino
se anulam as dores
e rolam por terra:
vaidades, rancores,
mágoas e ambições!
As mãos pequeninas
do Jesus-Menino
já semeiam amores,
a alegria e a paz
entre os corações
Maria T. Arruda Galvão de França


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